quarta-feira, 3 de abril de 2013

Teóricos do Absolutismo Monárquico


  • Nicolau Maquiavel (1469/1525) - Responsável pela secularização da política, ou seja, ele supera a relação entre ética cristã e política. Esta superação fica clara na tese de sua principal obra, O Príncipe ­segundo a qual "os fins justificam os meios". Maquiavel subordina o indivíduo ao Estado, tornando-se assim o primeiro defensor do absolutismo. Vale lembrar que Maquiavel defendeu a centralização do poder nas mãos de um Príncipe apenas em sua obra "O Príncipe". Em seus outros escritos, ele defendia como forma de governo a República..

 
  • Thomas Hobbes (1588/1679) - Seu pensamento está centrado em explicar as origens do Estado. De acordo com Hobbes, o homem em seu estado de natureza é egoísta. Este egoísmo gera prejuízos para todos. Procurando a sociabilidade, os homem estabelece um pacto: abdica de seus direitos em favor do soberano, que passa a ter o poder absoluto. Assim, o estado surge de um contrato. A ideia de contrato denota características burguesas, demonstrando uma visão individualista do homem (o indivíduo pré-existe ao Estado) e o pacto busca garantir e manter os interesses dos indivíduos. A obra principal de Hobbes é "Leviatã".


       
  • Jacques Bossuet (1627/170 ) e Jean Bodin (1530/1596) - Defensores da ideia de que a autoridade real era concedida por Deus. Desenvolvimento da doutrina do absolutismo de direito divino - o rei seria um representante de Deus e os súditos lhe devem total obediência.
       

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